19 julho 2012

19 de Julho - Dia da Caridade: qual sua contribuição para ajudar ao próximo?

Hoje, 19 de Julho é o dia da Caridade. Essa data foi instituída pela Lei nº 5.063, de 1966, e decretada pelo presidente Humberto Castelo Branco. O objetivo da criação da data foi incentivar e difundir a prática da solidariedade entre os homens.
Mas e aí? A caridade deve ser aplicada somente no seu dia? Como podemos praticar a caridade diariamente? Qual a importância da caridade em sua vida? Quando você é caridoso, quais os sentimentos que tomam conta de sua mente e seu coração? Você estimula a caridade em seus filhos, em sua família , em seus amigos?
Essas perguntas devem ser feitas e provocar um momento de reflexão para saber como estamos, realmente, participando socialmente para um mundo melhor.
A prática da caridade, não deve ter apenas um papel social, mas sim, um papel espiritual onde exercemos o amor ao próximo, o amor à vida, o respeito ao nosso irmão e demais seres vivos.
Mesmo com a correria do dia-a-dia encontre um tempo para ajudar, para participar de alguma ação, para defender uma causa. Não tem nenhuma na sua comunidade? Crie, envolva as pessoas, incentive a corrente do bem e a prática da doação do nosso ser.
Você tem exemplos de projetos, campanhas, ações que dão super certo? Então compartilhe conosco, postando um comentário.
Vamos fazer o bem sem olhar a quem. Vamos fazer nossa parte para um mundo melhor. Vamos praticar a empatia e permitir sermos tomados pela gentileza e amor.
Boa leitura!




O que é a caridade?

No versículo 3 do capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios, o grande São Paulo diz: “Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!”.
Isto quer dizer que mesmo na distribuição de todos os meus bens em sustento dos pobres… pode não existir caridade?
Resposta
São Mateus narra que um doutor da lei, a mando dos fariseus para tentá-lo, perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu espírito.
Este é o máximo e primeiro mandamento.
E o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt 22, 36-40).
Como, pois, São Paulo parece separar uma forma de caridade (amor de Deus) da outra (amor do próximo)? A exaltação da caridade, que se encontra no referido capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios, é considerada uma das mais belas páginas da Sagrada Escritura, não só por seu conteúdo, como também por sua forma literária.
Ao falar da caridade, São Paulo multiplica os contrastes para levar seus ouvintes aos mais altos páramos possíveis do amor de Deus, nesta Terra.
Interpretam alguns comentaristas que ele evoca essa situação para mostrar quanto o amor de Deus é superior ao amor ao próximo.
Isto para mostrar que de nada valeria praticar os mais insignes atos de desprendimento de si mesmo e de amor ao próximo, sem possuir amor de Deus!
Segundo essa interpretação, a separação entre o amor ao próximo e o amor de Deus é um recurso oratório que São Paulo utiliza para mostrar aos destinatários de sua carta quanto devem crescer no amor de Deus para que cresça ao mesmo tempo seu verdadeiro amor ao próximo.
Estamos vivendo a Terceira Revolução Industrial. Com a informatização andando a passos galopantes, acompanhamos com muita preocupação as taxas de desemprego em todo o mundo crescendo com muita rapidez.
Se os governos cada vez mais enxugam suas máquinas, se os empregados cada vez mais são substituídos por equipamentos, o que esperamos, é ver um número cada vez maior de excluídos.


Num país em desenvolvimento como o nosso, a exclusão social, que hoje já é imensa, será motivo de uma mobilização cada vez maior da nossa sociedade. A caridade é instrumental essencial para que o triste quadro se reverta.
A saúde, educação, moradia, qualidade de vida e tantos outros, são temas que têm de sair das manchetes dos jornais e das revistas para fazer parte da vida de todas as pessoas.
Somente a sociedade civil, os governos e as empresas, unindo esforços e colocando a mão na massa, é que irão conseguir minimizar os efeitos da globalização e desta nova revolução.
O segundo setor (empresas com fins lucrativos) finalmente começa a romper a barreira com o terceiro (empresas sem fins lucrativos), a medida que a profissionalização e a identidade do mesmo começam finalmente a sair do lugar.
Ações importantes de responsáveis de diversas áreas já sentem resultados bastante satisfatórios.
Até os colégios, desde o ensino fundamental, já partem rumo ao novo milênio, conscientizando os futuros cidadãos sobre a importância da caridade, da filantropia e do exercício da cidadania.
Está provado que o indivíduo que exerce um trabalho voluntário vive mais e é muito mais feliz. Perto de você, há sempre uma pessoa, uma família ou uma entidade precisando do seu trabalho, da sua ajuda e do seu amor!
Fonte: WMulher, Soleis


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