09 julho 2012

Você sabe gerenciar o seu tempo?

Você sempre tem a sensação de que não fez nem um terço do que teria que ter feito no dia e que nada saiu como planejado? Pois é, o tempo parece que está passando mais rápido e que o dia não tem 24 horas! E sempre brincamos: " - Meu dia precisava ter 48 horas para eu dar conta de tudo!"
Nos dias de hoje, tempo se tornou um produto de alto valor e de alta importância, tanto no trabalho, como em nossa vida pessoal. Agregamos tantas responsabilidades que não conseguimos dar conta de todas e, às vezes, nos sentimos incapazes de completar as tarefas no prazo e com perfeição.
E, devido a essa correria insana, deixamos nossa vida passar sem realmente aproveitá-la, vivendo em função  de prazos, tarefas, compromissos, etc.
Eu, particularmente, tenho buscado uma forma de reduzir as tarefas e priorizar meu tempo com minha família e comigo mesma. Tenho planejado encontrar atividades de trabalho que me permita administrar melhor o meu tempo. É uma tarefa árdua, mas que com o tempo e paciência atingirei o objetivo.
Por isso, hoje é tão importante aprendermos a gerenciar nosso tempo, de forma que o usemos com qualidade e assertividade. E para isso, este blog apresenta algumas dicas de administração do tempo, para que você possa aplicar no seu dia-a-dia e promover mais qualidade de vida para você e sua família.
Boa leitura, boa semana e tudo de bom e do bem para você!





A falta de tempo é uma das reclamações mais recorrentes entre profissionais de todos os segmentos do mundo corporativo. A exigência cada vez maior por metas e resultados faz com que funcionários trabalhem mais, porém, muitas vezes, com a produtividade abaixo do esperado pelas organizações. A maioria das pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas as bem-sucedidas sabem controlá-lo e gerenciá-lo, alcançando os objetivos.

Hoje, o mercado exige muito mais do profissional em relação à qualificação. A falta de tempo para poder exercer um bom trabalho é uma somatória de fatores, dentre eles a capacitação. As organizações não aceitam mais funcionários acomodados e que não busquem aprimoramento. Os cursos e treinamentos acabam tomando tempo e este é um dos motivos das reclamações das pessoas. “Nós usamos pouco tempo para sermos efetivos. Na maior parte divagamos e nos perdemos no raciocínio. A efetividade não é algo que praticamos, mas, sim, desempenharmos um melhor papel naquilo em que nos dedicamos mais”, conta Dulce Magalhães, Ph.D. em Filosofia, com foco em planejamento de carreira.

Ter autoconhecimento é fundamental para administrar melhor o tempo. O profissional que não o possui, trabalha, muita vezes, de uma forma desorganizada. Não se conhecer bem acarreta em não desenvolver as melhores habilidades para desempenhar um bom papel no dia a dia, além de impedir buscar a ajuda certa para o desenvolvimento do que não é satisfatório. “É comum encontrarmos profissionais que não conseguem se organizar, o que é fundamental na administração do tempo. Uma mesa bagunçada, a falha no acompanhamento das tarefas e reuniões de rotina são exemplos clássicos que denotam o que precisa melhorar neste contexto”, explica Milton Riitano, professor de gestão do tempo da Universidade São Judas Tadeu.
Não conseguir conciliar a vida pessoal com a profissional também é um fator de desmotivação. Um bom ambiente de trabalho influencia, e muito, na motivação dos funcionários, nestas duas esferas. A correria diária faz com que as pessoas fiquem cada vez menos com suas famílias e este tempo precioso deve ser aproveitado da melhor maneira possível. “Esta ilusão de separar a vida pessoal da profissional nos afeta bastante. Achamos que estamos no trabalho, e não vivendo plenamente. Se não fizermos, em um dia, nada que consideramos pessoal, a decepção e desapontamento serão grandes”, opina Magalhães.
Riitano relata que investir na relação dos empregados com suas famílias vem se tornando tendência no mercado. “A recompensa financeira como bônus e benefícios perderam muita força nos últimos tempos, pois as empresas perceberam que funcionários com mais tempo para a vida particular são mais felizes e, assim, produzem mais no dia a dia”, diz.
Trabalhar demais não é, necessariamente, sinônimo de ascensão. O essencial é trazer bons resultados de forma assertiva. Profissionais que ficam muitas horas além do seu tempo normal de trabalho e que sempre fazem horas extras, muitas vezes não são bem vistos na empresa. Este tempo a mais do que os outros na organização pode denotar que o profissional não sabe executar e administrar suas tarefas com o tempo que lhe é dado.

Tempo x Responsabilidades

“Quem muito trabalha não tem tempo para pensar, e quem pensa põe os outros para trabalhar”. Este dito popular se aplica no mercado de trabalho e precisa ser praticado quando o profissional assume cargos de liderança, por exemplo.
O crescimento na carreira e na empresa em que atua, teoricamente, faz com que o poder de decisão e de delegar tarefas aumente. Assumir todas as responsabilidades e executar todos os serviços é um erro e isto acaba sobrecarregando o profissional, que poderia distribuir as tarefas e administrar as atividades de sua equipe. “No meio corporativo, o indivíduo que tem a habilidade de se relacionar com pessoas vai amenizar bastante seu problema com o tempo. Saber dividir alegrias e conflitos é fundamental”, aponta o professor.

Dicas

60 segundos correspondem a um minuto, invariavelmente. O tempo é inadministrável e a questão é como se autogerenciar no tempo. O Carreira & Sucesso dá alguma dicas:
  • - Use a tecnologia a seu favor (organize-se na agenda e e-mails, e documente trabalhos executados);
  • - Faça um planejamento das ações que quer executar, seja anualmente, mensalmente ou semanalmente;
  • - Busque o autoconhecimento para desenvolver habilidades e saiba como usar sua energia trabalhando a seu favor;
  • - Delegue, saiba tomar decisões e dizer “não”.

“Tempo não é o espaço de marcação do relógio. O tempo é a forma como você usa este espaço. Todos vivemos situações em que tivemos a sensação de que passaram muito rápidas e outras muito devagar. Portanto, tempo não é medida, mas sim, a experiência”, reflete Magalhães.



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