23 abril 2012

Cães e gatos: a importância da escolha do nome

Ao adotar um animalzinho, a escolha do nome é um redemoinho de ideias.
Quando adotamos o nosso cachorro (veja foto), que no próximo mês completará 4 aninhos, ficamos em dúvida. O primeiro nome que ele recebeu foi "Stallone", porque ele era parrudinho (e continua), mas percebemos que ele não respondia ao nosso chamado. Então pensamos: acho que ele não gostou!
Logo começamos a pensar em outro nome e surgiu "Tonto". Mas sempre que falamos o seu nome todo mundo diz: Coitado!!!! - Daí sempre temos que explicar o porquê desse nome.
Para quem não sabe, o Tonto, um índio apache, era o melhor amigo do Cavaleiro Solitário, que no Brasil, por muitos anos, foi confundido com o Zorro, já que ele usava uma máscara parecida.
Bem, voltando a história, colocamos esse nome porque o cão é o melhor amigo do homem (não tenho dúvidas) e fizemos essa ligação com o melhor amigo do Cavaleiro Solitário, o índio Tonto.
Mas o texto abaixo explica a importância do nome no marketing para a promoção da adoção de cães e gatos, mas não deixa de ser uma informação útil para quem está pensando em adotar um bichinho.
Boa leitura e deixe seu comentário contando a história de como escolheu o nome de seus animaizinhos.




 

Marketing aplicado à adoção de cães e gatos

Postado por Sylvia Angélico


Há algum tempo li uma pesquisa feita nos EUA envolvendo abrigos e ONG’s de adoção de cães e gatos. O artigo sugeria que pode ser vantajoso batizar pets que estão para adoção com nomes contemporâneos, populares e familiares. Ou seja, o nome certo pode “quebrar o gelo” e encorajar a adoção.
O texto mostrava que bichos com nomes muito exóticos – principalmente, nomes muito comuns de pessoas – em geral ficam mais tempo “empacados” do que mascotes que recebem nomes mais comuns ou da moda. O inconsciente (ou seria subconsciente? nunca sei, rs…) seria o responsável por esse comportamento. Para batizar cães e gatos, a maioria das pessoas prefere nomes de duas sílabas, frequentemente não-humanos e que sejam fáceis de ler, escrever e pronunciar.
O negócio é simplificar e atingir o maior número de pessoas possível. Um nome popularmente considerado bonito – ou, ao menos tido como aceitável pela maioria – evita constrangimentos, remete afetivamente a cães/gatos de amigos e parentes e, consequentemente, apela a um público maior. E “apelo” para adoção é TUDO. Aquela primeira impressão, principalmente em se tratando de virais com fotos de pets carentes, vale ouro. É preciso saber explorá-la.
É por isso que fotos bem tiradas, mostrando pets saudáveis e felizes, resultam em maior número de adoções. As pessoas em geral não sabem o que esperar em relação a um SRD – ao contrário de um cão de raça, com suas nuances de temperamento mais ou menos conhecidas. O que pudermos fazer para tornar a experiência da adoção mais atraente e intuitiva – ajuda!
Por isso, pode valer a pena recorrer a nomes mais populares. Pense no nome que acompanha a foto do peludo como a marca ou grife de uma campanha publicitária. A imagem e o nome são as primeiras impressões sobre aquele animal. As únicas referências que a pessoa tem naquele momento decisivo e instintivo em que ela pode decidir conhecê-lo e, quem sabe, trazê-lo para casa.
“Mas um nome esquisito sempre pode ser mudado, não?” Nem sempre. Boa parte das pessoas têm receio de mudar o nome que já veio com o animal. Acreditam que ele não aprenderá um novo nome ou não se acham no direito de fazê-lo. É claro que existe quem opta por dar outro nome – é meu caso; minha Teckel Bellíssima (!) virou Maya assim que chegou. Mas não é todo mundo que se sente à vontade mudando o nome do bicho.
Assim sendo, evite nomes distantes, estranhos ou que possam trazer qualquer constrangimento ao futuro guardião do pet. Nomes humanos comuns (ex: Paulinho, Tati, Regina) podem derrubar a adoção imediatamente caso a pessoa tenha um parente ou amigo/desafeto xará.
Pejorativos, como Titica, Lambão, Magrela, Banguelinha etc podem ser motivo de chacota quando o futuro tutor se referir ao animal em público.  Mesmo nomes simpáticos como Melancia, Farofa, Feijão, Fusquinha, Pirulito etc podem causar estranhamento e desencorajar a adoção. Parece surpreendente, mas essas coisas passam meteoricamente pela cabeça da gente quando entramos em contato com um nome.  Sem que percebamos, muitas vezes.
Segundo essas pesquisas, as pessoas aqui no Brasil prefeririam adotar:

Fêmeas: Gaya, Mel, Nina, Julie, Coca, Hanna, Lana, Kira, Maya, Nara, Joy, Kiara, Nala, Lara, Luna, Panda, Fanta, Zara, Candy, Cindy, Dolly, Bella, Brida, Chloe, Zoey, Cookie, Jessy, Vicky, Angel, Pandora, Sasha, Fiona, Sarah, Phoebe, Milka,  Marie, Frida, Ariel, Lassie, Lua, Maggie, Suzie, Lucy, Cacau, Jolie, Laika, Sookie, Mallu e Lady.

Machos: Marley, Bono, Max, Thor, Nick, Oliver, Tommy, Harry, Charlie, Sonny, Sunny, Bob, Barney, Willy, Ted, Fred, Jerry, Luke, Jimmy, Yuri, Fritz, Simba, Woody, Buzz, Fox, Bolt, Sushi, Pongo, Baloo, Kevin, Calvin,  Stuart, Ricky, Bart, Leo, Goofy, Lucky, Mike, Snow, Robin, Aslam, Eddie, Bud, Dudu, Brad, Nemo, Toddy, Billy, Luigi e Zion.
Então, você que é protetor, já sabe: para aumentar as chances de seu peludo descolar um lar bacana, capriche na foto dele e procure evitar nomes excêntricos. Conhecer o que as pessoas desejam encurta as distâncias. Mesmo que você goste de Astrogildo, Júpiter, Maria da Graça, Mosquitinho, Maquiavel, Lulubeca, Josefina, Caravaggio – prefira nomes que apelam para a maioria das pessoas.  Um nome bacana pode fazer um futuro tutor se apaixonar pelo pet. Feliz ou infelizmente, a propaganda é a alma do negócio!


Fonte de texto: http://cachorroverde.com.br/

Foto: João Rennó

2 comentários:

  1. Eu era bem jovem e passava um programa na Globo chamado Caso Verdade, teve um episódio que me comoveu muito, era uma história verídica sobre um cachorro que foi morar no cemitério sobre o túmulo do dono dele que faleceu. Naquele mês, em uma noite chuvosa apareceu um gatinho preto e branco na porta da minha casa miando muito, eu o adotei e lhe dei o nome do cachorro "Bonito". Bonito viveu 13 anos conosco e depois que ele morreu todos gatinhos que adotávamos sumiam ou morriam logo, até que ganhei uma filhotinha de siamês e pra dar sorte lhe dei o nome de Bonita, essa viveu 11 anos conosco e depois virou estrelinha... Luciane

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    1. Que história, heim? É muito bom deixar esses animaizinhos entrar em nossas vidas. Pena que eles~se vão muito cedo, não é?
      Obrigada por participar deste blog e compartilhar sua história!
      Abraços e tudo de bom e do bem para você!

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