30 agosto 2012

Alimentação Infantil: fator essencial no desenvolvimento da criança

Olá! Quem tem filhos pequenos, sabe o quanto é difícil fazê-los comer coisas saudáveis, não é? E a educação alimentar na infância é essencial para que o adulto adquira hábitos alimentares saudáveis.
Vemos muitas crianças e adolescentes obesos ou com problemas sérios de saúde devido a má alimentação. E, muitas vezes, os pais por falta de tempo e correria no dia-a-dia, acabam por aceitar todas as vontades dos filhos, não insistindo em ensinar, e muitas vezes impor, a alimentação correta.
A história de que " - se você não comer, não vai crescer " - não cola mais. As crianças estão mais espertas do que nunca!
Por isso, hoje, este blog traz uma dica da querida amiga Maria de Fátima, nutricionista que criou a página "Papinhas e Comidinhas" no Facebook para trocar figurinhas sobre alimentação saudável, com ênfase na alimentação infantil. Ela também tem um blog sobre nutrição infantil.
Então, falando em alimentação infantil, replico um post que ela fez em seu blog sobre o assunto. E de quebra, ainda vai uma receitinha de Pão de Cenoura sem Leite e Ovos que ela preparou. Hummmmmmmmm!!!!
Aproveite para conhecer seu trabalho no blog Nutrição Infantil e no Facebook: Papinhas e Comidinhas
Boa leitura e tudo de bom e do bem para você!



A importância da Alimentação Infantil



Pensar em comida para crianças é pensar em alicerce para uma casa, pois da mesma forma que na construção civil a base é quem vai garantir a firmeza e durabilidade de todo o edifício, os nutrientes consumidos e utilizados durante a infância vão interferir diretamente na estrutura corporal e em seu funcionamento.

A partir desta afirmativa, a pergunta é: Qual o alicerce que estamos construindo em nossas crianças? Afinal, todas as pessoas que, direta ou indiretamente, participam dos cuidados com os pequenos tem  responsabilidade sobre essa questão.É comum ouvirmos sobre crianças que não comem bem e o desespero de pais que tentam de tudo para que seus filhos aceitem pelo menos uma colherzinha de comida, um tiquinho de fruta. E nessas tentativas entram promessas de presentes, chantagens e até ameaças.
Quanto estresse!!!! E, infelizmente, os resultados não tem justificado os meios, já que, comer é algo bom, precisa ser fonte de prazer e quando essa atividade tão natural gera conflitos os resultados garantidos são frustração para ambos os lados.
Mas há também aquelas crianças que comem bem, aceitam os alimentos de diversos grupos e se abastecem dos nutrientes necessários, em quantidade e qualidade. Acho que aqui podemos pensar numa primeira dica: que tal ouvir os responsáveis por essas crianças? Quais são as práticas que eles utilizam para formar bons hábitos alimentares? Penso que conversar com esses adultos possa ser mais proveitoso que inventar novas técnicas, as vezes quase que truques mágicos ou simpatias, para que os menores aceitem um tomatinho.
Bom, e se a responsabilidade é nossa, que tal avaliarmos nossa conduta alimentar? Não só quanto ao que comemos no dia a dia mas quanto ao que oferecemos às crianças. O que há em nossas despensas e geladeiras? Qual grau de importância damos às visitas aos fast foods e afins? Quanto de tempo priorizamos para as refeições em nossa rotina?
Alimento, em tese, é um produto comestível, que trás benefícios para a saúde e o paladar humano. Então não há comidas ruins ou "tranqueiras" ou "besteiras" como costumamos denominar alguns deles. A questão é que cada tipo de alimento concentra alguns nutrientes. Quando escolhemos apenas os ricos em açúcares e gorduras, por exemplo, teremos o consumo exagerado desses componentes e a provável carência de muitos outros, como de vitaminas, minerais e fibras.
É interessante observar a mídia: se por um lado as mensagens comerciais estimulam o consumo de alimentos com altos teores de gorduras, açúcares e sódio, as reportagens focam na necessidade em se mudar o consumo, em ingerir mais frutas, verduras e legumes. Dia desses ouvi em uma matéria que essa geração é a primeira que tem expectativa de vida menor que a de seus pais, por causa da alimentação desequilibrada e do sedentarismo.
"Mas não tem jeito, eu já tentei de tudo e ele não come de jeito nenhum. É crueldade deixá-lo com fome" - essa é uma afirmativa comum, carrega um peso de consciência enorme. Mas não é crueldade fazer o que é certo. Porém as consequências de uma alimentação inadequada e incompleta podem sim ser muito cruéis. Doenças orgânicas e psicológicas podem surgir precocemente por influência direta de um alicerce mal formado.
A Pedagogia e a Psicologia tem descrito artigos e teses sobre a importância da rotina e da disciplina na vida das crianças, porém nessa correria da vida moderna os pais, especialmente, podem sentir-se sobrecarregados e tendem a priorizar que os curtos momentos que tem com os filhos sejam de lazer. Eu penso que possa ser assim mesmo, apenas que ao invés de esse lazer incluir somente os alimentos de alguns grupos, que possamos incorporar como atividade prazerosa o preparo e o consumo de refeições saborosas e saudáveis.
Assim, prover alimentação saudável para as crianças é um direito dos menores e nosso dever. Mas não trás o peso de mais uma responsabilidade, mas a alegria da certeza de estarmos investindo no desenvolvimento integral dos seres mais importantes que existem, para nós, proximamente envolvidos e para a espécie humana como um todo.



Pão de Cenoura sem Leite e sem Ovos

1 1/3 xícara de água
120g de cenoura cortada em pedacinhos (1 copo)
50g de açúcar (3 colheres de sopa)
5g de sal (1 ½ colheres de chá)

500g de farinha de trigo (4 copos)
10g de fermento biológico seco (2 ½ colheres de chá) ou 50g de fermento biológico fresco
35g de creme vegetal sem leite (1 ½ colheres de sopa)

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador a água, a cenoura, o açúcar e o sal.
Numa vasilha coloque a farinha de trigo, o fermento e o creme vegetal. Acrescente a mistura do liquidificador e amasse até a mistura desgrudar das mãos. Se necessário acrescentar mais um pouco de farinha de trigo.
Cobrir a massa e deixar crescer até dobrar de volume.
Sovar novamente a massa, cortar os pães conforme desejado.
Colocar em assadeira untada e deixar crescer por mais 30 minutos.
Assar em forno pré aquecido a 180º, por mais ou menos 01 hora.


Observação: Numa das receitas que usei como base indicava 30 minutos de forno, deixei 45 só que ainda estava um pouco cru. Voltei por mais 15min e aí ele não ficou tão bonito. Mas ficou bem macio.

Rendimento – 850g
28 pães com 30g (pronto)





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