13 fevereiro 2012

FAI realiza Trote da Cidadania e revitaliza a Escola Municipal "Cel. Joaquim Inácio", em Santa Rita do Sapucaí

A FAI - Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação, de 01 a 04 de Fevereiro, realizou a Semana de Calouros de maneira produtiva e inovadora com atividades do Trote da Cidadania. A ação foi revitalizar a Escola Municipal "Cel. Joaquim Inácio", em Santa Rita do Sapucaí.
O Trote da Cidadania, organizado desde 1999 pela Fundação Educar DPaschoal, tem o objetivo de estimular o envolvimento de jovens universiários em ações cidadãs, como forma de despertá-los para o empreendedorismo e protagonismo social.
Um exemplo de que o trote pode ser uma coisa boa, sem violência e violação do direito do aluno.
Conheça o projeto Trote da Cidadania e confira o álbum de fotos da FAI na nossa página no Facebook: Blog Tudo de Bom e do Bem.















ENTENDENDO O TROTE DA CIDADANIA

     O Trote da Cidadania tem como finalidade desvincular o trote tradicional dos atos de humilhação e violência ao qual ele aderiu nos últimos anos, transformando-o em uma ação solidária de fraternidade, respeito e alegria, sem deixar de lado seus principais valores: o rito de passagem que envolve integração entre calouros e veteranos, pretendendo agregar valores não apenas aos calouros que participarem do dia, mas aos veteranos e à sociedade.
     Criado em 1999 em algumas instituições de ensino superior de Campinas e São Paulo com o apoio da D´Paschoal, o projeto tem como objetivo fazer com que os calouros despertem a consciência cidadã e o espírito voluntário. Através de uma ação social, os alunos têm a oportunidade de conhecer e atuar como voluntários em uma instituição, transformando, desta forma, um dos dias mais marcantes da sua vida em um dia importante para a sociedade.
     A temática do Trote da Cidadania 2012 é a mesma que já vem sendo adotada desde 2005: os Objetivos do Milênio (8 Jeitos de Mudar o Mundo) - conjunto de oito macro-objetivos definidos pela ONU a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade.
 
OS OBJETIVOS DO MILÊNIO

Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio que são 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. O Brasil, em conjunto com os países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta.

Os Objetivos do Milênio são um conjunto de 8 macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. São a agenda do Planeta, a agenda da Humanidade. São a agenda do Brasil. A agenda de cada um de nós. São eles:

1. ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA
Neste momento, milhares de pessoas estão passando fome no Brasil e no mundo. A fome é conseqüência da pobreza e também sua causadora. Para romper este círculo vicioso, é fundamental unir toda a sociedade. Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida: viver sem fome.

2. EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS
Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema - como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças freqüentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá 

levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.
Não há o que discutir, todos têm direito a educação de qualidade. Entretanto, não é bem isso o que acontece, pois muitas pessoas não chegam a completar o ciclo básico.

3. IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER
A história do mundo nos mostra que durante muito tempo os homens e as mulheres não tinham os mesmos direitos e deveres. Em alguns países isso ainda acontece. Em outros, as mulheres conquistaram direitos que antes lhes eram negados.
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as disparidades gritantes entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal será um alicerce fundamental (entre outros) para capacitar as mulheres a ocuparem papéis cada vez mais ativos tanto no mundo econômico quanto na atividade política em seus países.

4. REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL
Todos os anos 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas - dirigidos não só às crianças mas a suas famílias e comunidades também.
Em nosso país muitas crianças morrem antes de completar o primeiro ano de vida. As causas são inúmeras, como a desnutrição, a falta de acompanhamento pré-natal e durante o parto. Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil.

5. MELHORAR A SAÚDE DAS GESTANTES
Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe morra. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será, portanto, o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
Em nosso país muitas mães morrem no parto ou logo após. As causas são inúmeras, como a assistência médica inadequada, a falta de preparo das mães para se cuidar durante a gestação e a desnutrição. Melhorar a saúde materna ajuda a reduzir a mortalidade infantil. A assistência médica inadequada durante a gravidez e o parto pode causar a morte do bebê e da mãe.

6. COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS
Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e cerceando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da Aids, seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência  dependerá  fundamentalmente  do  acesso  da  população  à informação, aos meios de
prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.

7. QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao longo dos anos 90, no entanto, quase o mesmo número de pessoas ganharam acesso à água bem como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente - florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade - e de cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para esta meta são justamente "indicativos" da adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.
O desmatamento, o desperdício de água e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia.

8. TODO MUNDO TRABALHANDO PELO DESENVOLVIMENTO
Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os objetivos levantados para atingir esta meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento - em qualquer sentido que seja - da imensa maioria dos países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
Muitas vezes a solução de um problema pode servir de resposta para outros, principalmente quando pessoas, escolas, governos, sociedade civil, empresas e organizações sociais trabalham juntas.

O trabalho voluntário é quase sempre realizado em parceria. Um bom exemplo de parcerias são as realizadas entre escolas, em que professores e alunos compartilham idéias, espaço e muita criatividade em projetos de voluntariado educativo.
 


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