21 agosto 2012

Você lava os ovos antes de usar? Dicas para evitar a salmonela

Não sei se compartilham da mesma opinião que eu, mas tenho muito receio em "errar" no manuseio de ovos. Tenho, também, muitas dúvidas se devemos ou não lavar os ovos antes de guardá-los e/ou usá-los. Muitos falam que SIM, temos que lavá-los. Outros dizem NÃO, não pode lavá-los porque liberam toxinas. E nesse diz que sim e diz que não, nunca temos certeza de qual jeito é o ideal no seu manuseio e seu condicionamento.

Quando eu era criança, meus avós tinham galinheiro em casa e era muito legal ir pela manhã e no final do dia ver se haviam ovos. Ficava toda feliz quando encontrava-os. E ainda mais: pegávamos a gema do ovo e colocava açúcar cristal e comia. Era uma delícia!!! Gemada, nós fazíamos com leite e café, demorei a gostar, mas depois embalei. 

Mas daí a gente cresce e nos tornamos adultos preocupados e, muitas vezes, até ultrapassamos a naturalidade em consumir alguns produtos. E então sempre perguntamos: se algo era tão simples antes, porque tudo ficou complicado? 

Eu, como amante de cozinha, adoro ovo. Adoro pão com ovo, omelete, mexidete, quindim, ovo frito e tudo que é gostoso.

A leitura do artigo abaixo é muito importante para sabermos um pouco mais sobre o manuseio dos ovos. Aqui fala que devemos lavar os ovos.

Então, amigos nutricionistas, nos ajude e dêem suas opiniões!!! Deixe um comentário neste post, ou se preferir, colabore com mais informações sobre o assunto.


E, você amigo leitor, se tem algo a dizer, também deixe seu comentário neste post.

Boa leitura e tudo de bom e do bem para você!





Seis em cada dez pessoas que consomem ovos crus ou mal cozidos já tiveram febre, diarreia, dor de estômago e náusea, segundo pesquisa realizada pela nutricionista Daniele Leal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba (SP).


Além de evitar consumir o alimento cru ou mal-cozido, uma dica para evitar a doença é limpar os ovos com papel toalha, por exemplo, e tirá-los da embalagem antes de guardá-los na geladeira. Além disso, é bom não deixá-los na porta, já que o abrir e fechar pode causar rachaduras e permitir a entrada da bactéria no ovo.“Esses sintomas, aí incluídos calafrio, vômito, mal-estar e dor de cabeça, são causados pela salmonela, uma bactéria presente na casca do ovo e que desde 1999 é a principal causadora de surtos de contaminação alimentar no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde”, completa ela.

A nutricionista da Esalq-USP explica que o habitat da salmonela é o intestino da galinha, daí a contaminação da casca acontecer na hora em que o ovo é posto. Isso também explica por que outros alimentos podem ser infectados com a bactéria se o cozinheiro manipular o ovo e, na sequência, mexer em outras comidas sem antes lavar a mão com água e sabão ou detergente.

Porém, a salmonela também pode estar dentro do ovo, já que ela pode contaminar o alimento durante o processo de formação, e não somente quando ele é posto. Daí a importância de se frisar: não consuma o ovo cru nem mal-cozido.
Falando nisso, na hora do consumo, antes de quebrar o ovo, é preciso lavá-los: "O correto é lavar o ovo com água corrente, secar a casca, quebrá-la e, na sequência, lavar e secar as mãos para evitar que outros alimentos sejam contaminados pela salmonela", diz a nutricionista Daniele Leal.
Para nossa sorte, prevenir a contaminação é fácil, conforme você confere SAÚDE - NOTÍCIAS UOL

Nada de se automedicar
Os sinais de uma infecção por salmonela demoram entre 18 e 36 horas para aparecer e podem durar alguns dias. “Seja qual for o caso, é preciso consultar um médico, especialmente se a pessoa tiver diarreia por mais de dois dias ou as fezes apresentarem sangue”, alerta a nutricionista Yone Yamaguchi Itabashi, analista de processos de gerência de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Quanto ao tratamento, o infectologista Ricardo Cantarim Inacio, da Santa Casa de São Paulo e do Hospital Santa Cruz, em São Paulo, conta que ele é feito com antibióticos, analgésicos, antitérmicos e hidratação por sete a 14 dias.


E atenção: nada de se automedicar ou esperar os sintomas passarem. É que, embora a salmonela mais facilmente encontrada em alimentos (a Salmonella enteretidis) dificilmente levar à morte, há outras espécies da bactéria que são letais.

“É o caso da Salmonella typhimurium, que se não for tratada pode cair na corrente sanguínea e causar infecção generalizada; e da Salmonella typhi, capaz de levar à febre tifoide”, alerta a nutricionista Daniele Leal.


Por Natane Parizzi Do UOL, em São Paulo
Fonte: UOL - SAÚDE

Um comentário:

Olá! Sua opinião é muito importante! Compartilhe!